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A mostrar mensagens de 2006

E adormeci aqui...

Estou exausta... mesmo assim, ainda arranjei forças para dar um pulinho à ginástica (para justificar o dinheiro que pago!). Consegui chegar a casa, diria a custo, pois já nem a estrada via muito bem e finalmente, vi-me debaixo do meu duche... sentir a água a deslizar, quente e profundamente acolhedora, num dia frio como este; sensação relaxante... mais um pouco e ficava-me por ali mesmo, meio encostada, meio de olhos fechados, na esperança que aquele calor perdurasse no tempo... e ocupasse o vazio. E adormeci aqui... até amanhã.

Sonho interrompido

Num destes dias, entretida no meio das minhas tantas leituras, peguei num artigo sobre a imigração ilegal e a forma como os imigrantes eram acolhidos nos países estrangeiros. É um fenómeno com o qual muitos países da Europa se têm que debater actualmente, e Portugal não é excepção. Um Estado quando abre as suas fronteiras a pessoas oriundas de outros países, deve estar munido de todos os instrumentos necessários para proporcionar um acolhimento e integração eficaz e satisfatória para quem chega ao nosso país e pretende aqui reiniciar a sua vida. No entanto, nem sempre isso acontece. Na minha opinião, um dos aspectos essenciais a ter em conta é a preocupação em reunir a familia, já que é importante para quem chega sentir que vai recomeçar, mas não sozinha. Claro que o apoio terá de vir sempre de entidades que lhes possam proporcionar informação e integração no novo país, e em particular no núcleo social onde está inserido. Consequentemente, outro aspecto importante a ter em conta será a

Controvérsias...

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Já passa... Mergulho bem fundo e procuro por mim neste mar de emoções... pergunto milhares de vezes porque será tão dificil dar mais um passo em frente, subir mais um degrau nesta imensa "escada"... Quero fechar - preciso de fechar - esta porta que algum dia alguém abriu... permanece assim, estupidamente entreaberta, como se que à espera de alguma coisa... ou de alguém que a feche para sempre. No entanto, a Lei da Vida não é feita à nossa medida, por isso sei que embora uma se feche, outra logo a seguir se abre... e parece que este vai e vem nunca mais pára. Seja... estou cansada mas não vencida! Somos escravos dos nossos próprios medos... pior, que nos fogem entre os dedos, sem que na maioria das vezes, os possamos controlar... e mesmo quando, temporariamente, os guardamos numa prateleira, numa gaveta funda, onde achamos que de lá não sairão... é uma ilusão, porque mais cedo ou mais tarde, eles voltam. É por isso que, e ainda que custe, mais vale combatê-los quando acontecem

Outros...

São demasiadas as vezes em que dou comigo a pensar que me tornei indiferente a tanta coisa, mas só peço a Deus que não me deixe ficar indiferente à injustiça e ao sofrimento dos outros...

Amore

O amor quando acontece, devia trazer um código de barras com prazo de validade... Não... não estou zangada com o amor. Mas às vezes, é coisa que chateia e traz com ele um sabor amargo... que fica, que se dilui em nós e não deixa sentir o que de melhor tem... bem, afinal talvez não seja amor. Sei lá! Que percebo eu deste assunto?!... Passo seguinte: propûs-me fazer um brainstorming para tentar definir o Amor - eis o resultado: Aceitação Alegria Angústia Ansiedade Arrependimento Ciúme Inveja Medo Ódio Orgulho Pânico Preocupação Raiva Remorso Saudade Surpresa Susto Tédio Tristeza Vergonha (...) Definam se conseguirem...

Eu... e Tu

Nada estar a ser particularmente fácil, neste fim de semana que está a chegar ao fim... sinto que não tenho nada onde me agarrar. Como se viesse aí outra desilusão (ou pelo menos, o medo é já tanto, que quase prefiro bater em retirada... antes mesmo de saber se é realmente ou não uma desilusão, só para evitar aquela avalanche de sentimentos penosos). Cobardolas! Vejo um dedão apontado a mim a chamar-me com todas as letras: cobardolas! Ora eu que sempre critiquei e condenei quem se deixava dominar por este mal, vejo-me agora envolvida numa teia de receio, só porque acho que não aguento um Não . Espera lá, o não, não está sempre garantido?! Já devia saber isso... falar é fácil, agora fazer, nem por isso. Parece-me que sou muito cuidadosa a tapar todas as brechas do meu coração para não deixar entrar quem quer que seja... chego, no entanto, à brilhante conclusão que sou péssima nesta “arte” – escapou-se-me um buraquinho qualquer perdido e houve alguém que conseguiu entrar, e coitado... ne

Não é adeus, é até já!

Caminho a passos largos para o meu último dia de trabalho na netfran... e isso está a custar-me com'ó caraças! Acho que até agora ainda não me tinha consciencializado muito bem que este dia iria chegar - parecia que estava longe, ainda faltava muito para o dia 17 de Novembro... afinal, aí está ele, à espreita, como que a dizer-me "chegou o bicho papão para te levar...". Parvoíce. Deve ser a ansiedade, o receio do desconhecido, tudo de novo... outra vez. Parece-me que já não aguento recomeços constantes nesta minha vidinha, mas é assim mesmo, além do mais, se tudo fosse em linha recta, que chatice seria acordar todos os dias de manhã. Não estou triste ou melancólica, apenas em "banho maria", a "marinar", a ganhar gosto pelo que vem aí... venham eles! Martinha, vai em frente e não olhes para trás! Ahh... e não é adeus... é até já!

Sei lá...

... parece que fui apanhada na curva, fiquei desnorteada, não digo coisa com coisa... acho que fiquei desléxica... sei lá... hoje não dá mesmo.

Azaruxo!!!

Bem, lá venho eu, à falta de criatividade, colocar um post da autoria de terceiros... e que nem faço ideia quem seja, mas fica aqui a minha sincera homenagem já que adorei o texto e assino por baixo, a bold e letras garrafais! Mas será que isso interessa realmente? Afinal, a internet é isto mesmo: troca/partilha de informação. É evidente que achei o texto o máximo e muito apropriado aos nossos tempos... ao tempo do culto da beleza! Pena que seja apenas a beleza exterior - talvez muita gentinha por aí se devesse preocupar com o que existe dentro de cada um, ao invés de fazerem campanhas idiotas... seja como for, migas, não vamos chatear-nos com porras destas! Que se lixe a celulite, os pneuzinhos, o rabão cada vez maior, e pior, flácido tipo gelatina em dia de festa!!! Bora lá gozar a vida. Beijos a todas as mulheres, sejam elas gordinhas ou escazeladas! Aqui vai o texto vestido de cor de rosa! Aposto que os homens não vão gostar nada de ler... Azarucho!!! "Eles não gostam? Azaruc

Ausência

Pois... para quê guardar quando sabe muito melhor quando é partilhado?!... Ausente mas sempre presente... Beijos. E sim, é meu! Dou por mim parada, no semáforo A olhar a calçada na noite As sombras reflectem-se E movem-se ao sabor do vento Fico alí uns segundos à espera Parece muito tempo Aproveito para pensar Mas nem sei em quê... Por um momento, sou assolada Por um sentimento de solidão Tanta coisa! Tantas pessoas! E ela persiste, resiste através do tempo Nada me preenche por completo Existe sempre um vazio O tempo passa, ela continua alí Presente, forte à minha volta À espera que algo aconteça...

Conta-me histórias...

Um raio de sol atravessa o vidro... A vontade de estar contigo A melodia paira no ar Fico acordada a olhar no vazio Imaginando-te a dormir Acendo um cigarro Olho para ti mas não te vejo Uma nuvem ocupa o espaço entre nós Selamos segredos Por vezes, dão que falar Salta-me à vista esse teu rebelde olhar Daqui quero sair Um sorriso nos lábios Tento fugir Mas perco-me Na imensidão do meu medo...

Com um grão na asa... ou não!

Para começar... ainda estou a recuperar da minha enormíssima perda de consciência de sexta feira à noite! Bolas... já não me lembrava de mim assim, meio aos tombos, tropeções, meio a afogar-me no tinto, e pimba, blá, blá, blá... nunca mais ninguém me calava!!! Para dizer a verdade, saí de casa num carro e cheguei noutro - isto não é nada bom sinal, pois não?! Pois... sem comentários. Mãe e Pai: Se estiverem a ler este meu post , por favor, não se sintam "incomodados"! Continuo a ser aquela filha bem comportada e atinada, mas vá lá, às vezes, um copinho é bom para animar e desenferrujar... seja lá do que for. E sim, paizinhos, portei-me bem, muito bem :) - ainda que quisesse portar-me mal, teria de ser por intuição e totalmente às cegas, tal era... como lhe hei-de chamar, o "nível de alegria" que atingi! Mas valeu a Susanita (graúda) para me levar a bom porto. Só posso reafirmar o seguinte: Viva o trabalho de equipa!!! O que interessa é que correu tudo muito bem. Con

Tá de chuva...

... que grande molha esta que apanhei hoje! Não fosse a pressa de chegar ao emprego e de levar filhos à escola, e até me divertia com esta chuva toda. Já ouvi dizer que no fim de semana vai estar bom tempo... vai uma prainha?!

A força de uma Mulher - Parte II

É destas que merece a pena recordar... Em Abril, Maya Angelou foi entrevistada pela Oprah no seu 70º aniversário. Oprah perguntou-lhe o que pensava sobre o envelhecimento. E ali, na televisão, ela respondeu que era "excitante". Relativamente às alterações corporais, disse que eram muitas e que ocorriam todos os dias... como os seus seios. Parecia-lhe estarem numa corrida para descobrirem qual deles chegaria primeiro à cintura. A audiência riu tanto que até chorou. Ela é uma mulher tão simples e honesta, com tanta sabedoria nas palavras! Maya Angelou disse: "Aprendi que apesar do que quer que aconteça, e do quanto pareça mau, a vida continua e será melhor amanhã." "Aprendi que se pode conhecer bastante bem uma pessoa a partir da forma como ele ou ela reage em três situações: num dia de chuva, com bagagem perdida e na forma como desembaraça as luzes de Natal." "Aprendi que independentemente da forma como te relacionas com os teus parentes, vais sent

A força de uma Mulher - Parte I

Esta mensagem foi-me enviada e teve sem dúvida, um significado muito especial... porque disse muito de mim e é sempre bom percebermos que alguém, mesmo no silêncio, nos observa e nos "caracteriza" à sua maneira, ainda por cima, através de um texto tão lindo como este, escrito pela inesquecível Madre Teresa Calcutá... Seja como for, gostava de retribuir e de o dedicar a todas as grandes mulheres que a vida me tem dado oportunidade de conhecer e com quem tenho a honra de partilhar tantos momentos da minha vida e eu os delas... Para elas... a minha mais sincera admiração! Como uma amiga minha disse "Uma lufada de ar fresco para parar, saborear e retemperar no meio da corrida dos afazeres..." "Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos… Mas o que é importante não muda; a tua força e convicção não têm idade. O teu espírito é como qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma partida. Atrás de cada c

Mariquices à parte...

Como o cansaço é muito, a inspiração é pouca... mas a vontade de dizer alguma coisa é muito maior, resolvi colocar aqui um textezinho muito engraçado sobre como os tempos de revolução na estética podem mudar tanta coisa... até os encontros amorosos! "Olá! Conta-me...Como correu o teu encontro na outra noite? - Horrível! Não sei o que se passou! - Porquê?... Não te deu nem um beijo? - Sim!!!...Beijou-me tão forte! E mordeu-me os lábios com tanta força que pensei que me ia saltar o implante de colagénio!... Depois começou a acariciar-me o cabelo e soltaram-se algumas extensões que tinha. - Não me digas que terminou aí? - Nãooo...!! Depois agarrou-me a cara entre as mãos, até que tive que lhe pedir para parar porque estava a espalhar o botox! Além disso, as minhas pestanas postiças ficaram coladas no seu nariz. - E não tentou mais nada? - Sim...começou a fazer-me festas nas pernas. Tive que o travar porque me lembrei que não tinha tido tempo de fazer a depilação, e ao tentar pará-l

O céu às cores

Alguém me disse, há algum tempo atrás, que antes de qualquer coisa que queiramos fazer da nossa vida, é necessário arrumarmos a nossa própria "casa"... pois bem, resolvi levar isto muito a sério e eis que comecei por remodelar um pouquinho o meu cantinho. E foi mesmo só um cantinho! Mais precisamente, um canto muito particular na minha sala. Meti mãos à obra e lá fui eu decidida comprar tintas, rolos, fitas adesivas, pincéis e sei lá mais o quê... mal sabia eu a trabalheira que aquele cantinho me ia dar... mas valeu a pena! A meio da minha aventura, já me maldizia e resmungava como gente grande, de tanta tinta salpicada por todo o lado... mais, eu mesma parecia um autêntico quadro made by Marta , de tão coloridinha que estava (aliás, acho que cheguei mesmo a engolir alguma coisita, por isso, se me virem um bocadito para o amarelita... é mesmo da tinta, e não porque esteja doente ou coisa do género!). Por momentos, dei comigo pendurada no tecto, tipo, "homem-aranha",

Curso intensivo para mulheres...

Bem, bem... sei que ando um bocado repetitiva com estas coisas de andar a rebuscar excertos de terceiros, mas quando acho que vale a pena, seja lá quem for que inventou o texto, merece o meu mais sincero respeito e homenagem. Olha que este cursinho para mulheres está do melhor... é agora que vou aprender a colocar ar nos pneus... Carro, para mim, é mesmo para andar. E é bom que não tenha manias malucas, como parar onde não há ninguém para pedir uma ajudinha... sei lá, mudar um pneu ou coisa do género. É uma sorte saber onde está o pneu suplente... será que tenho esse pneu?! Ainda bem que me lembrei, é que eu nunca o vi... pois, amanhã vou pedir a alguém para me ver essa coisa. Vocês acreditam que ainda não pus o selo do carro no sitio correcto? Ando com ele para todo o lado, mas dentro da carteira... dá cá um jeitaço! Não percam mais tempo, vá... vão lá ler este manual (homem não entra... só quando são necessários!) "A REVISTA MARIA TEM AGORA UM DESTACÁVEL AUTOMÓVEL PARA MULHE

Estava...

... com a mosca mas acho que a "gaja" já se foi! Ainda bem, pois já estava a ficar "doente" só de pensar que esta nóia não se ia desta para melhor. Remédio?! Mandar tudo às urtigas e passar um dia do caraças!!! A todos, uma boa semana de trabalho.

F***-**

É isso mesmo... apetece-me dizer muitas asneiras! E já disse muitas hoje. Imensas e cabeludas como à m****! Nem é o meu estilo nem nada, mas olha que ele há dias em que a raiva e o ódio é tanto que nada mais podemos fazer do que dizer asneiras.. sim, porque a vontade vontadinha era outra... dar cabo do canastro a alguém, acabar com a raça dele de uma vez por todas... Que porra, nem costumo ter estes sentimentos tão "negros", mas só espero que não se atravesse à minha frente no momento que eu vá a conduzir o meu carro... acho que o bogas toma as dores da dona e lá vai ele com vida própria, a acelerar que nem um louco, com os "farolitos" revirados de tanta fúria... e crash!!! Foi-se, paciência. Pelo menos, não faz mal a mais ninguém, e muito menos a mim...

Foda-se - por Millôr Fernandes

Então olá a todos... Vamos a isto. Hoje vou fugir um bocadinho ao meu estilo (se é que tenho algum estilo de jeito...). Seja como for, quando li este texto, fiquei "fascinada" com a forma como podemos transformar algo, dito ordinário, em algo tão verdadeiro... ainda que possa chocar alguns leitores mais às direitas! Perdoem-me esses respeitosos leitores, mas a vontade de colocar a nú esta verdade absoluta de todos os dias, foi mais forte. Até para uma respeitável mãe de familia... E por favor, poupem-me ao discurso tipico que nunca, jamais, dizem palavrões, seja lá por que razão fôr. Toda a gente os diz, seja com intuito ofensivo ou como forma libertadora de tensões e stresses, que infelizmente, todos sofremos. Claro, que há também aquelas situações em que vomitamos palavões uns atrás dos outros, simplesmente, porque nos apetece... ahh e aquelas outras que numa frase de apenas 5 palavrinhas, 4 são autênticos e cabeludos palavrões de fazerem corar a raíz dos cabelos! Que se li

World Trade Center

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World Trade Center. Torres Gêmeas. Quem não se lembra? Toda a gente se lembra; toda a gente se recorda daquele momento que, ainda que longe da nossa realidade diária, nos marcou bem fundo nas nossas almas, nas nossas vidas. Para sempre. Perguntarão vocês: porque escreve ela sobre esta tragédia quando se passaram já 5 anos? Cinco anos. São os anos que o meu filho tem. Essa data marcou-me e continua ainda a doer a lembrança do dia 11 de Setembro. Estava grávida e o meu filhote nasceu pouco depois - pensei que ia nascer nesse dia, tal foi o meu desespero e ansiedade. Poderão pensar que estou a ser exagerada... mas não. Bem sei que essa realidade estava a quilómetros de distância; havia (há) um oceano pelo meio, mas era impossivel ficar indiferente e distanciar-me do que estava a acontecer do outro lado do mundo. Era impossivel fingir que nada daquilo tinha a ver comigo, connosco. Aquelas torres imponentes, quase intocáveis, que nem mesmo o vento lhes parecia tocar... vê-las assim, desmoro

Novas tecnologias versus novos filhos

As novas tecnologias são incriveis! E a minha filha, também!!! Perguntam-me vocês - porquê? Que terá a Inês de tão extraordinário e ainda por cima, comparada às novas tecnologias?! Sim senhora, meus amigos... as novas tecnologias são fantásticas, aquilo que é possivel fazer com elas; às pessoas que podemos chegar sem lhes tocar; enviar-lhes um beijo de boa noite, assim sem mais nem menos... com isto, não estou a querer dizer que sou uma defensora da máquina em detrimento do homem - nada disso! Defendo absolutamente o contrário... mas confesso que ajuda muito, nos dias de hoje, a não cortarmos relações com as pessoas, principalmente com aquelas que ainda significam alguma coisa para nós, que de alguma forma, nos tocam bem cá no fundo do nosso coração. Mas a Inês... parece que a minha princezinha cresceu e eu não me dei conta disso (ou antes, já me tinha apercebido, mas não com esta amplitude). Não é que numa destas noites, aproximou-se de mim e assim, como não quer a coisa, e muito natu

Só passei por aqui...

É verdade, só passei por aqui para ver como andavam as conversas. Até estava com vontade de escrever alguma coisinha... e depois pensei, estou sem paxorra, que se lixe... vou mas é dormir que estou a cair para o lado! A verdade é que ultimamente ando sempre com cada trombada de sono que acho que se entrasse num comboio Lisboa-Porto e tivesse que sair em Coimbra, fazia o percurso todo de ida e volta e nem dava conta! Bem, acabaria por ser expulsa pelo picas... e os gajos não perdoam! Seja como for, a minha médica disse-me que tenho de tirar umas férias ou então, obriga-me (salvo seja...) a meter baixa!!! Onde é que isto vai parar?! Um contribuinte a querer trabalhar e a evitar dar despesas ao Estado... e os médicos a quererem dar-nos uns diazinhos de folga!!! Estou a dizer isto, mas vocês até sabem que é em tom irónico (tenho que ler uma manual de sinais das bloguices que exprimam estados de espirito, atitudes e afins...) - já agora, alguém conhece? Digam-me, please . E não é que vou me

Ai se t'apanho!!!

Então... olá amigalhaços destas coisas das bloguices!!! Pois é, resolvi vir até cá dar uma vista de olhos e ver se conseguia pôr a cabeçinha a funcionar... mas convenhamos que a esta hora e depois de um dia atribulado de trabalho e de mais uma chegada a casa com filhos, igualmente atribulada, banhos, jantares e sei lá mais o quê... a vontade, a inspiração foi-se... mas não vou desistir, não senhor, até porque recebi um mail que me deixou completamente de "gatas" de tanto rir, e como tal, não podia deixar de transcrever a aventura que uma amiga minha viveu, este fim de semana que passou. É uma história deliciosa! Ahh, um apontamento, alterei os nomes das pessoas envolvidas para preservar a respectida privacidade - não vá o Diabo tecê-las e os coitados ainda ainda vão acabar por ter as estações de televisão à porta a engalfinharem-se por um exclusivo... Então, cá vai: "A viagem para lá foi uma desgraça. Resolvemos não ir por auto-estrada e apostar noutro caminho. Sabíamos

Queixas

Ora, eu a pensar que ninguém lia estas coisitas que escrevia no meu blog... e afinal, há gente que me telefona a queixar-se da falta de posts!!! Pois... ando afastada mas não esquecida. Apenas, o trabalho consome-me o tempo todo, os filhos brigam pela minha atenção... e o que sobra, é para mim mesmo, para o meu relax, para os meus livros e para outras coisas mais. Prometo que vou escrever mais assiduamente... mas agora, não dá. Tenho os rebentos a exigirem uma história, uma brincadeira e sei lá mais o quê!!! Beijos e abraços.

Deixem-me ir embora!!!

Que título este, não?... Parece uma coisa saída de um filme de terror, com alguém histérico a gritar fechado numa qualquer casa assombrada... e coisa e tal... confesso que não tenho grande jeito para escrever argumentos para filmes de terror, por isso, vou parar por aqui com esta minha tentativa falhada de argumentista, senão quem vai entrar num filme de terror, sou eu. Pois bem, meus amigos, o tema hoje abordado tem mais a ver com a necessidade sentida quando, chegada uma determinada hora do dia, deseje com todas as minhas forças, estar numa de fuga do emprego! Tipo, corre, foge e não olhes para trás... E por favor, não me interpretem mal. Isto não quer dizer que não goste da função que estou a desempenhar (ou a tentar desenvolver, por enquanto...) ou com os colegas ou mesmo com o chefe (odeio este palavrão! Tem sempre uma conotação pesada/castigadora/controladora, e na minha opinião, obsoleta...). Nada disso, tem mesmo a ver com o meu próprio equilibrio, com a minha necessidade de re

Fim de semana precisa-se - Urgente!

Juro que não estava a apetecer-me nadinha passar por aqui. Depois pensei... afinal, este é mais um "filho" que eu tenho, como tal, há que cuidar dele... seja como for, pelo menos, este "bébé" é muito menos exigente e não consome assim tanto tempo como isso. De facto, tenho andado afastada das "bloguices" mas não é por desinteresse e sim por cansaço mental. Não, não estou a ficar sem ideias, nem senil ou sem apetência para a escrita - é mesmo aquela veiazinha de energia que de manhã, quando acordamos, está lá bem no alto, e depois quando chegamos à noite, deixou pura e simplesmente de existir. É por isso que resolvi colocar um anúncio a pedir urgentemente um fim de semana... mas atenção, tem que preencher na íntegra todos os requisitos necessários para me deixar absolutamente rendida e sem qualquer alternativa de escolha! Ahh, é verdade, tem de incluir massagem integral e relaxamento total... Aceitam-se propostas!!! Tenho os olhos a fechar mas ainda tenci

Sem título possivel

Hoje estou sem paxorra (nem sei se é assim que se escreve... e não tenho dicionário por perto...) para escrever ou pensar! Para quem quiser saber, tive um dia cão!!!

Desempregado para todo o serviço

Já nada me surpreende nos tempos que correm... Demorei algum tempo a escrever sobre o assunto "desemprego" (ou antes, já dei umas luzes sobre o tema logo no inicio de vida deste blog...), tão na ordem do dia, porque tenho andado a pensar, a tentar perceber o que não é compreensivel. O que é que esta gente que governa o nosso país, que comandam as empresas e até comandam as nossas vidas têm nestas cabeçinhas?! O respeito pelo cidadão honesto e cumpridor dos seus deveres e obrigações passou de moda... ou pelo menos, a partir do momento, que passou a ser detentor do estatuto de "desempregado". Nem sempre, quando se anda à procura de emprego, as funções a que nos candidatamos suscitam muito entusiasmo nem tão pouco aliciam, em termos de carreira profissional, dadas as habilitações académicas e experiência profissional que se tem, mas afinal, no país em que vivemos, não se pode ser esquisito e aproveitar as oportunidades quando se atravessam no caminho, é palavra de orde

Rir! Rir!

Para grandes males, grandes remédios! Não é assim que diz o ditado popular?!... Pois é, resolvi fazer justiça ao dito pois não há nada como uma boa gargalhada para curar qualquer má disposição que nos ande a dar a volta à cabeça. Desde muito cedo, os bébés começam a esboçar os primeiros sorrisos; as crianças passam a vida na brincadeira e a rir por tudo e por nada. Mais tarde, na adolescência, ainda conseguimos rir do que devemos e até do que não devemos... mas enfim, rir é rir, e nunca é demais! Mas depois, já mais tarde, quando chegámos à idade adulta, ficamos sisudos e quase que já não sabemos rir... e se o fazemos, às vezes, é tão forçado que mais valia estarmos quietos, em vez que colarmos aquele sorriso de plástico na cara. No entanto, isto tem uma razão de ser, ou seja, quando chegamos a esta fase, à "Idade Adulta", os processos de socialização fazem com que as pessoas se sintam quase na "obrigação" de conter o riso ou mesmo a gargalhada. Acaba por ser uma ap

Mais vale tarde que nunca...

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Pois é, lá consegui pôr aqui as fotografias... tirámos carradas delas mas já dá para ficar com uma ideia da manhã cor de rosa que tivemos naquele Domingo! Acho que vou começar a treinar mais afincadamente para não ficar a vê-las passar passar por mim...

Corrida da Mulher

No passado dia 28 de Maio teve lugar mais uma iniciativa a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, para a causa do Cancro da Mama. É uma iniciativa louvável e muito bem recebida por todas as mulheres, ou pelo menos a julgar pela quantidade de mulherio presente na corrida. :-) Ok, também havia alguns gajos homes mas não estavam propriamente a correr... estavam numa de mirones, ou não... que chata, se calhar, até estavam lá para dar apoio, bater palmas à nossa passagem. E que bela aparição a nossa! Quase a cair para o lado de cansaço, vermelhas até à raíz dos cabelos, com os olhos esbugalhados a saltarem a qualquer momento e a perderem-se no meio daquelas pernas todas, a tresandar a suor... e pergunto eu para quem tiver dúvidas: qual o problema?! foi por uma boa causa, aliás, uma excelente causa!!! Pois é, mas hoje apeteceu-me escrever sobre um tema mais sério (não é que as coisas que tenho escrito ultimamente não o sejam...). É que quando me convidaram para participar naquela corrida

Bora lá ser felizes!

Ausência Dou por mim parada, no semáforo A olhar a calçada na noite As sombras reflectem-se E movem-se ao sabor do vento Fico alí uns segundos à espera Parece muito tempo Aproveito para pensar Mas nem sei em quê... Por um momento, sou assolada Por um sentimento de solidão Tanta coisa! Tantas pessoas! E ela persiste, resiste através do tempo Nada me preenche por completo Existe sempre um vazio O tempo passa, ela continua alí Presente, forte à minha volta À espera que algo aconteça... =================================================================== Não... não tem nada a ver com tristeza ou com aquele sentimento traiçoeiro de infelicidade. Agora, meus caros, desenganem-se os que pensam que ninguém passa por estes momentos de verdadeira solidão. O problema é admitir, não é verdade? É mais fácil vestirmos uma capa, interpretarmos um papel que se adequa melhor ao meio em que nos movemos, porque talvez assim, sejamos melhor aceites e todos nos achem os melhores do mundo, a melhor companhia

A Felicidade Exige Valentia!!!!

Alguém me enviou esta mensagem e achei-a tão maravilhosa que vale pena a pensar nisto... A Felicidade exige valentia... "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa

Longe...

... de tudo e de todos. Mas não por muito tempo. Porque o que é demais também cansa e nem sempre, refugiarmo-nos no silêncio e quase na total reclusão nos traz algo de positivo. Pois é por isso mesmo que resolvi abrir asas e voar... voar até não poder mais; voar tão alto que seja até possivel tocar, nem que seja ao de leve, o céu e descobrir todos os seus mistérios. É, eu sei, isto é assim meio poético, romântico, até... mas eu gosto assim. Aliás, eu sou assim e nada nem ninguém poderá mudar este meu lado sensível e às vezes tão incrivelmente sonhador. E sabem porquê? Porque em grande parte, é disto que sou feita. É daqui que subtraio as minhas maiores fraquezas, mas sobretudo, é daqui que retiro as minhas maiores forças. Porque é neste lado de mim que reside o que de melhor existe em mim como pessoa, como ser humano. E porque é daqui que sou capaz de dar sempre mais de mim aos outros e guardar o que quer que eles tenham para me oferecer... é qualquer coisa como uma "cadeia alime

Às vezes...

... pensamos que conhecemos as pessoas, e afinal... nem por isso.

Madrugada fora

Mais um dia... O sol já nasceu lá fora; brilha e renova a esperança de um dia melhor. "Não podemos escolher as coisas que nos acontecem, mas podemos escolher a atitude a tomar perante as coisas que nos acontecem..." Quando li esta frase, fiquei a pensar nela e em como ela fazia todo o sentido para mim, neste momento. De facto, quando trilhamos um determinado caminho, não é possivel sabermos de antemão o que vamos encontrar, com quem nos vamos cruzar... nesse caminho, fazemos escolhas, decidimos por esta ou aquela atitude, sem fazermos uma pequena ideia das consequências dessas escolhas, dessas decisões. Nem sempre as coisas se processam da forma que nós pensámos ou desejámos porque não vivemos ssozinhos, não estamos isolados, e o resultado de algo depende necessariamente de outro ou outros. Às vezes, atinge-se o ponto ideal, de equilibrio, e a isso, chama-se felicidade. No entanto, ela não é estática, é preciso trabalhá-la, investir, pôr nela todas as nossas forças, todas as

Pegadas na areia

Hoje, bem cedo, na minha caminhada matinal, observei as pegadas deixadas na areia por tantas outras pessoas que caminhavam, como eu, pela praia. Reparei que as marcas deixadas no chão eram isoladas, solitárias... dei comigo a pensar porque será assim tão dificil as pessoas caminharem juntas, em vez de cada uma o fazer sozinha... quase me deu vontade de fazer exactamente o mesmo trajecto que uma pessoa qualquer já tinha feito, acompanhar esse alguém lado a lado, olhar para trás e perceber a marca dos meus pés bem ao lado das pegadas dessa pessoa. Agora já não estava sozinha... nem tão pouco eu... Alguém me disse que talvez eu ainda não tenha encontrado o meu caminho... talvez tenha razão, talvez ainda não tenha encontrado as pegadas certas para caminharem bem ao lado das minhas. Há muito dentro de nós que ainda não conhecemos... mas certamente vale a pena arriscar a conhecer.

Tá-de-chuva...

Converso comigo mesma, deambulando pela casa... Fico parada na janela. Há nuvens no céu. Cinzentas. A meio da conversa, acontece algo fabuloso e inesperado. Alguém se lembrou de abrir as comportas do céu... Olho à volta mas não há nada. Imagino-me noutro tempo, noutro lugar. Só o mar e aquela imensidão de areia que me rodeia; não vejo onde possa refugiar-me das fustigadelas que me atingem o rosto, o corpo. O primeiro impulso é correr para chegar a algum sítio onde me possa esconder da chuva, da tempestade que ameaça chegar rapidamente. É então que me confronto com os meus próprios pensamentos e com os meus próprios fantasmas. Mas tudo não passa de uma tempestade passageira. E de repente, dou por mim a dançar na chuva, a sentir... deixar aquelas gotas escorrer pela minha pele; molhar-me; fechar os olhos; sorrir e saborear o gosto dela nos meus lábios, na minha boca. Não ter medo. Não querer sair dali simplesmente porque foi o meu momento de liberdade. Apenas meu. Mais um momento de refl

Dia não...

"O sucesso consiste numa série de pequenas vitórias diárias." Zig Ziglar Juro que me estou a esforçar... nem sou pessoa de desistir nem nada, mas olha que ele há dias, em que vitórias, nem vê-las! Estou com aquela sensação terrivel e profundamente frustrante de que as tarefas que me proponho fazer, ficam sempre a meio, sem nunca conseguir terminar algo que começei. Seja como for, os obstáculos não devem servir de desculpa para o fracasso. Fui...

Quem tem mãe, tem tudo...

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Pois é, a maternidade é a coisa mais linda com que uma mulher pode sonhar... quer dizer, nem todas sonham com isso, mas pelo menos para aquelas que o desejam, é sem dúvida um dos momentos mais inesqueciveis da vida... Passados alguns anos... ainda sonolenta levanto a cabeça para perceber quem trepa por cima de mim como se eu fosse uma montanha, e o filho em causa, o experiente alpinista, que sem dó nem piedade me vai dando pezadas de me fazer suar. Olho para a janela e percebo que ainda não amanheceu e penso que raio anda o miúdo a fazer por cima de mim... de repente oiço "mãmã, tou mai diposto..." Como quem não quer a coisa ou tão pouco quer acreditar no que quer que seja, digo-lhe para se deitar e fazer mais um ô-ô. Em vão, porque a seguir vem o meu desespero: posiciona-se a jeito e sem pré-aviso, solta uma golfada de uma pasta escura e mal cheirosa, vulgo vomitado. Bem, se até ai ainda estava mais para lá do que para cá, esse foi o momento decisivo para saltar cama fora,

Tens um plano B para a tua vida?

Tens um plano B para a tua vida? Deparei com esta pergunta num cartaz de publicidade de um qualquer banco da nossa praça e dei por mim a perguntar-me: que raio de pergunta esta, nos dias que correm... Alguém me pode dizer como é possivel engendrar planos B quando é quase certo que ninguém tenha sequer um plano A? Actualmente, existem 480 mil desempregados no nosso país e foi noticia em todas as televisões e meios de comunicação que se prezem que a taxa de desemprego desceu cerca de 0,9% no mês de Março... desculpem-me lá a minha falta de entusiasmo, meus caros amigos, mas em termos práticos, o que quer isto dizer? Que estão a ser criados novos prostos de trabalho? Que não se está a permitir que se fechem ao Deus dará fábricas, deixando na rua muitas familias sem ganha pão? Que se estão a criar medidas económicas para não se deixar fugir investimentos para países, onde a mão de obra é mais barata que a nossa? Que se estão a criar programas de inserção no mercado de trabalho para jovens

Despida

Comentava agora mesmo com uma amiga que cada vez que me apetece escrever aqui, me sinto despida... parece que estou a trair a mim mesma porque estou a expor os meus pensamentos mais intimos. É que estou habituada a escrever mas quase sempre para mim ou para os meus amigos... que já me conhecem. Seja como for, há que deitar para trás das costas esta "pancada" e deixar a imaginação escrever livremente!

O primeiro encontro

"Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma" Fernando Pessoa Sem palavras. É assim que me sinto... Tanto frenesim à volta da palavra e agora não há nada para dizer. Vomito palavras para dizer aquilo que quero e aquilo que não quero, e agora, estou simplesmente sem palavras. Talvez seja o nervoso do inicio de algo, de uma relação pessoal com este blog e com quem o vier visitar. Talvez. Seja como for, quero que este blog seja um espaço dinâmico e livre, onde se expressam opiniões, se fazem comentários sobre tudo e sobre nada. À raia de libertinagem e rebeldia, não pretendo agradar nem a gregos nem a troianos, mas apenas a mim mesma, pela transparência, pela clareza de ideias e pela verdade das palavras.