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A mostrar mensagens de maio, 2006

Bora lá ser felizes!

Ausência Dou por mim parada, no semáforo A olhar a calçada na noite As sombras reflectem-se E movem-se ao sabor do vento Fico alí uns segundos à espera Parece muito tempo Aproveito para pensar Mas nem sei em quê... Por um momento, sou assolada Por um sentimento de solidão Tanta coisa! Tantas pessoas! E ela persiste, resiste através do tempo Nada me preenche por completo Existe sempre um vazio O tempo passa, ela continua alí Presente, forte à minha volta À espera que algo aconteça... =================================================================== Não... não tem nada a ver com tristeza ou com aquele sentimento traiçoeiro de infelicidade. Agora, meus caros, desenganem-se os que pensam que ninguém passa por estes momentos de verdadeira solidão. O problema é admitir, não é verdade? É mais fácil vestirmos uma capa, interpretarmos um papel que se adequa melhor ao meio em que nos movemos, porque talvez assim, sejamos melhor aceites e todos nos achem os melhores do mundo, a melhor companhia

A Felicidade Exige Valentia!!!!

Alguém me enviou esta mensagem e achei-a tão maravilhosa que vale pena a pensar nisto... A Felicidade exige valentia... "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa

Longe...

... de tudo e de todos. Mas não por muito tempo. Porque o que é demais também cansa e nem sempre, refugiarmo-nos no silêncio e quase na total reclusão nos traz algo de positivo. Pois é por isso mesmo que resolvi abrir asas e voar... voar até não poder mais; voar tão alto que seja até possivel tocar, nem que seja ao de leve, o céu e descobrir todos os seus mistérios. É, eu sei, isto é assim meio poético, romântico, até... mas eu gosto assim. Aliás, eu sou assim e nada nem ninguém poderá mudar este meu lado sensível e às vezes tão incrivelmente sonhador. E sabem porquê? Porque em grande parte, é disto que sou feita. É daqui que subtraio as minhas maiores fraquezas, mas sobretudo, é daqui que retiro as minhas maiores forças. Porque é neste lado de mim que reside o que de melhor existe em mim como pessoa, como ser humano. E porque é daqui que sou capaz de dar sempre mais de mim aos outros e guardar o que quer que eles tenham para me oferecer... é qualquer coisa como uma "cadeia alime

Às vezes...

... pensamos que conhecemos as pessoas, e afinal... nem por isso.

Madrugada fora

Mais um dia... O sol já nasceu lá fora; brilha e renova a esperança de um dia melhor. "Não podemos escolher as coisas que nos acontecem, mas podemos escolher a atitude a tomar perante as coisas que nos acontecem..." Quando li esta frase, fiquei a pensar nela e em como ela fazia todo o sentido para mim, neste momento. De facto, quando trilhamos um determinado caminho, não é possivel sabermos de antemão o que vamos encontrar, com quem nos vamos cruzar... nesse caminho, fazemos escolhas, decidimos por esta ou aquela atitude, sem fazermos uma pequena ideia das consequências dessas escolhas, dessas decisões. Nem sempre as coisas se processam da forma que nós pensámos ou desejámos porque não vivemos ssozinhos, não estamos isolados, e o resultado de algo depende necessariamente de outro ou outros. Às vezes, atinge-se o ponto ideal, de equilibrio, e a isso, chama-se felicidade. No entanto, ela não é estática, é preciso trabalhá-la, investir, pôr nela todas as nossas forças, todas as

Pegadas na areia

Hoje, bem cedo, na minha caminhada matinal, observei as pegadas deixadas na areia por tantas outras pessoas que caminhavam, como eu, pela praia. Reparei que as marcas deixadas no chão eram isoladas, solitárias... dei comigo a pensar porque será assim tão dificil as pessoas caminharem juntas, em vez de cada uma o fazer sozinha... quase me deu vontade de fazer exactamente o mesmo trajecto que uma pessoa qualquer já tinha feito, acompanhar esse alguém lado a lado, olhar para trás e perceber a marca dos meus pés bem ao lado das pegadas dessa pessoa. Agora já não estava sozinha... nem tão pouco eu... Alguém me disse que talvez eu ainda não tenha encontrado o meu caminho... talvez tenha razão, talvez ainda não tenha encontrado as pegadas certas para caminharem bem ao lado das minhas. Há muito dentro de nós que ainda não conhecemos... mas certamente vale a pena arriscar a conhecer.