Sonho interrompido
Num destes dias, entretida no meio das minhas tantas leituras, peguei num artigo sobre a imigração ilegal e a forma como os imigrantes eram acolhidos nos países estrangeiros. É um fenómeno com o qual muitos países da Europa se têm que debater actualmente, e Portugal não é excepção.
Um Estado quando abre as suas fronteiras a pessoas oriundas de outros países, deve estar munido de todos os instrumentos necessários para proporcionar um acolhimento e integração eficaz e satisfatória para quem chega ao nosso país e pretende aqui reiniciar a sua vida. No entanto, nem sempre isso acontece.
Na minha opinião, um dos aspectos essenciais a ter em conta é a preocupação em reunir a familia, já que é importante para quem chega sentir que vai recomeçar, mas não sozinha. Claro que o apoio terá de vir sempre de entidades que lhes possam proporcionar informação e integração no novo país, e em particular no núcleo social onde está inserido. Consequentemente, outro aspecto importante a ter em conta será a questão cultural que nem sempre é bem compreendida pelo país que acolhe. O ser humano é uma criatura social por natureza, porque para se desenvolver como pessoa precisa de um meio que o acolha e lhe facilite os instrumentos necessários para a sua socialização. Uma boa integração social implica que as crianças e jovens, filhos de imigrantes, contem com as aptidões necessárias para se relacionarem com outras crianças e jovens da mesma idade, isto é, ter amigos, pelo que é importante também reflectir sobre a importância da amizade e das estratégias necessárias para desenvolver a sociabilidade dos filhos de imigrantes.
É essencial actuar junto das entidades ligadas à educação para expor e explicar vários conceitos que têm a ver com aspectos a considerar para estimular a igualdade social e de género. Na actualidade, as leis reconhecem a igualdade e a dignidade de todas as pessoas. Mas entre a igualdade legal e a igualdade real existe ainda uma enorme distância. A vida quotidiana oferece múltiplos exemplos de desigualdade de diversas origens: por razões de sexo, cor da pele, etnia, país, língua, crenças, classe social, etc..
A maioria das sociedades actuais é integrada por pessoas pertencentes a nações, culturas ou raças diferentes. A diversidade cultural é um facto inegável e deve fazer parte da educação. Todas as pessoas necessitam de um meio humano, uma vez que são incapazes de viver e desenvolver-se de forma isolada. Apenas fazendo parte de uma comunidade cultural, podem vir a constituir-se como pessoas, enfrentar os problemas e trabalhar para atingir o bem-estar.
E nós por cá?... Será que estamos a assumir a nossa quota parte de responsabilidade neste processo? Será que já nos esquecemos dos tempos em que fomos nós a partir para ir ao encontro de melhores condições de vida?...
Se calhar...
Um Estado quando abre as suas fronteiras a pessoas oriundas de outros países, deve estar munido de todos os instrumentos necessários para proporcionar um acolhimento e integração eficaz e satisfatória para quem chega ao nosso país e pretende aqui reiniciar a sua vida. No entanto, nem sempre isso acontece.
Na minha opinião, um dos aspectos essenciais a ter em conta é a preocupação em reunir a familia, já que é importante para quem chega sentir que vai recomeçar, mas não sozinha. Claro que o apoio terá de vir sempre de entidades que lhes possam proporcionar informação e integração no novo país, e em particular no núcleo social onde está inserido. Consequentemente, outro aspecto importante a ter em conta será a questão cultural que nem sempre é bem compreendida pelo país que acolhe. O ser humano é uma criatura social por natureza, porque para se desenvolver como pessoa precisa de um meio que o acolha e lhe facilite os instrumentos necessários para a sua socialização. Uma boa integração social implica que as crianças e jovens, filhos de imigrantes, contem com as aptidões necessárias para se relacionarem com outras crianças e jovens da mesma idade, isto é, ter amigos, pelo que é importante também reflectir sobre a importância da amizade e das estratégias necessárias para desenvolver a sociabilidade dos filhos de imigrantes.
É essencial actuar junto das entidades ligadas à educação para expor e explicar vários conceitos que têm a ver com aspectos a considerar para estimular a igualdade social e de género. Na actualidade, as leis reconhecem a igualdade e a dignidade de todas as pessoas. Mas entre a igualdade legal e a igualdade real existe ainda uma enorme distância. A vida quotidiana oferece múltiplos exemplos de desigualdade de diversas origens: por razões de sexo, cor da pele, etnia, país, língua, crenças, classe social, etc..
A maioria das sociedades actuais é integrada por pessoas pertencentes a nações, culturas ou raças diferentes. A diversidade cultural é um facto inegável e deve fazer parte da educação. Todas as pessoas necessitam de um meio humano, uma vez que são incapazes de viver e desenvolver-se de forma isolada. Apenas fazendo parte de uma comunidade cultural, podem vir a constituir-se como pessoas, enfrentar os problemas e trabalhar para atingir o bem-estar.
E nós por cá?... Será que estamos a assumir a nossa quota parte de responsabilidade neste processo? Será que já nos esquecemos dos tempos em que fomos nós a partir para ir ao encontro de melhores condições de vida?...
Se calhar...
Comentários
Gostei de ter encontrado este lugar.
Cumprimentos
Beijo
Aliás, basta ver q mm nós, qd partimos hj em dia, somos vítimas desses mms problemas... e de outros, ainda piores.
Ou seja, acho q n é tt o facto de nos termos esquecido do passado, mas sim o facto de q o mundo mudou as suas regras... na emigração, cm em td o resto.
:*
Infelizmente, a dignidade humana é pocuo valorizada :|
Um beijinho para ti, Marta.