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DESAPEGO

É preciso aprender a fazer o "luto" mas ao que parece é uma fase à qual não dá para escapar. Pensava que haveria alguma fórmula mágica que nos ensinasse como ultrapassar a dor que se sente após o fim de uma relação. Mas não. Na palavra dos especialistas, temos de deixar fluir todas as emoções e deixar que elas permaneçam connosco o tempo necessário até se dissiparem. Até deixarem de doer e não passarem apenas de uma lembrança. Parece algo impossível de lidar mas temo que não haja outra alternativa. Supostamente, devemos viver os sentimentos de modo natural; não lutar contra a tristeza ou a vontade de chorar. Devemos permitir-nos zangar, irritar-nos com o facto de ter acabado, bem como expressar toda a raiva e frustração em relação à outra pessoa porque nos fez sofrer e porque continua a magoar-nos apesar de já não terem nada a ver um com o outro. Quando refletimos sobre tudo o que se passou, chegamos a diversas conclusões. Na verdade, concluímos que se calhar esti

A Escola Ideal

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Ultimamente, muito tenho falado, aqui e ali, sobre a escola. Mas o que é a escola ideal? Não sei. Tenho uma ideia talvez... mas poderia dizer que a escola ideal (ou idealizada) é aquela que se esforça em traçar caminhos, mantendo o foco naquilo em que acredita.   O texto que publico de seguida é de um aluno (não sei quem). Encontrei-o no meio das minhas leituras e partilho-o agora com vocês. "Numa coisa, toda a gente concorda: é bem mais fácil dizer o que a escola não deveria ser. A escola que ninguém gosta tem regras que existem apenas para manter uma ordem que alguém inventou e nem sabe o porquê... Está cheia de rotinas que acaba com o interesse e com a motivação... Por que é que as aulas têm de acontecer sempre em sala? E se os alunos pudessem aprender poesia num jardim?!? A escola que ninguém gosta tem alunos curiosos perdidos no meio da multidão e das normas, com perguntas sem respostas e respostas para coisas que não interessam a ninguém. Ah, e tem uma imens

Peripécias de Mãe... Procuram-se livros!

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Nesta altura do ano, a coisa mais comum é ver os pais numa correria louca, entre a compra dos livros escolares e de tudo o que é necessário para o inicio do ano letivo dos respetivos filhos. Eu não sou exceção mas a minha correria foi mais uma maratona, pelas peripécias por que tive de passar e que foram tudo, menos agradáveis.     Vou começar pelo principio. Nos dias 3 e 4 de Agosto efetuei 3 encomendas de livros escolares, através do site do jumbo.pt, tendo sido também possível fazer um agendamento para entrega dos livros, o que considero uma excelente ideia... desde que, evidentemente, funcione!   A partir do momento em que a data agendada não foi cumprida, passei a trocar emails com um colaborador da secção dos livros para perceber quando teria as encomendas finalizadas. O tempo foi passando mas as encomendas nunca ficavam prontas. Finalmente, no dia 6 de Setembro de manhã, uma colaboradora desta superfície comercial ligou-me a informar que as encomendas estavam comple

Quem disse que educar os filhos era tarefa fácil?

Quando oiço a expressão “os filhos são o melhor que a vida tem”, num primeiro momento, tipo piscadela de olho, até concordo com isto… mas logo a seguir, dou comigo a pensar, o que realmente significa esta expressão. Não tenho dúvidas que o são, mas também não tenho dúvidas que é muito complicado, com a vida que temos hoje em dia, educar os filhos, e isso nem sempre transforma “o melhor que a vida tem” nos melhores momentos da nossa vida. Educar um filho e principalmente, um adolescente, não é fácil. Além de termos de lidar com os desafios que um filho nos apresenta, ainda temos de lidar com os nossos próprios receios pelo facto de ele estar a crescer. E cada dia é um misto de emoções novas… Tenho grande dificuldade em lidar com as vontades próprias com que os meus filhos me vão confrontando diariamente. Talvez ainda ache que os meus filhos são crianças e que ainda estão naquela fase de obedecerem a tudo que lhes digo, sem contestarem. Que grande utopia! Nunca nada está de acor

Tempo de Sobra

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Hoje estou como o tempo... assim assim. E dou por mim a pensar "e se o tempo voltasse para trás?..."   Não me passa isto pela cabeça porque tenha medo do que está para vir com a passagem do tempo, mas antes porque me apetece ter mais tempo para fazer ou refazer coisas, que hoje, com mais maturidade, penso, acho que faria de outra maneira. Queria ter mais tempo... Só que o tempo é aquilo que fazemos dele (esta não é original mas é um conceito que me faz muito sentido), e a mim, parece-me que ando com falta de jeito para fazer dele aquilo que eu quero!   Por exemplo, ler é das coisas que mais gosto de fazer e ainda assim... falta-me tempo. É com pena e tristeza que digo isto mas o dia esgota-se no tempo que passa a correr e quando dou por mim, já ele (o tempo) me passou há que tempos!   Não tenho tempo mas tenho pressa! É um contrassenso, eu sei. E a verdade, é que uma das grandes desvantagens de ter pressa é o tempo que me faz perder. Ou sou eu que não o acompan

O estado de saúde em Portugal

A minha princesinha mais nova resolveu "mandar-se" ao chão e partiu uma perna... faz agora uma semana! É desesperante, é verdade, até porque não há mãe que aguente ver a sua preciosidade incomadada com dores, rabujenta e infeliz. Mas sei que é uma questão de tempo e não tarda nada, vai andar por aí outra vez a correr e a saltar ( de preferência sem voltar a cair!). No entanto, o mais caricato foi a situação pela qual tivemos que passar até se confirmar realmente que ela tinha uma perna partida. Segue a cronologia dos acontecimentos: Há uma semana atrás, a Nônô tropeça cá em casa e chora que nem uma perdida. Estranhei pois já caiu tantas vezes e nem por sombras tinha tido aquela reação. Tudo bem, miminhos e beijinhos para ver se ela se acalmava. Nada. A pequena nem queria ir para o chão nem tão pouco lhe podíamos tocar no pé. Resolvemos então ir para o hospital S. Francisco Xavier e depois de passarmos, pela triagem, pediatria, radiologia e ortopedia, eis que nos dizem: «is

Escrever! Escrever!

Acho que antigamente as palavras me saíam mais facilmente. Tenho andado a pensar porquê... será que é porque estou mais velha e, por isso, mais conscienciosa sobre o que me sai cá para fora? Ou é porque já não tenho paciência para estas coisas da escrita? Seja o que for, tenho pena. Não acho que nada nos deva impedir de escrever... nem a falta de tempo, nem o cansaço, nem os convencionismos sociais. Nada, pronto!