Eu... e Tu
Nada estar a ser particularmente fácil, neste fim de semana que está a chegar ao fim... sinto que não tenho nada onde me agarrar. Como se viesse aí outra desilusão (ou pelo menos, o medo é já tanto, que quase prefiro bater em retirada... antes mesmo de saber se é realmente ou não uma desilusão, só para evitar aquela avalanche de sentimentos penosos). Cobardolas! Vejo um dedão apontado a mim a chamar-me com todas as letras: cobardolas! Ora eu que sempre critiquei e condenei quem se deixava dominar por este mal, vejo-me agora envolvida numa teia de receio, só porque acho que não aguento um Não. Espera lá, o não, não está sempre garantido?! Já devia saber isso... falar é fácil, agora fazer, nem por isso.
Parece-me que sou muito cuidadosa a tapar todas as brechas do meu coração para não deixar entrar quem quer que seja... chego, no entanto, à brilhante conclusão que sou péssima nesta “arte” – escapou-se-me um buraquinho qualquer perdido e houve alguém que conseguiu entrar, e coitado... nem sequer sabe!
Talvez “fale” por meias palavras, por intermédio de histórias inacabadas... mas não será isto mesmo a vida de cada um de nós? Eu, pelo menos, acrescento sempre mais umas linhas ao meu “livro”... e sem querer quebrar as regras e ir directamente à última página, pergunto-me quase em surdina: será que ele vai acabar com um final feliz?...
Parece-me que sou muito cuidadosa a tapar todas as brechas do meu coração para não deixar entrar quem quer que seja... chego, no entanto, à brilhante conclusão que sou péssima nesta “arte” – escapou-se-me um buraquinho qualquer perdido e houve alguém que conseguiu entrar, e coitado... nem sequer sabe!
Talvez “fale” por meias palavras, por intermédio de histórias inacabadas... mas não será isto mesmo a vida de cada um de nós? Eu, pelo menos, acrescento sempre mais umas linhas ao meu “livro”... e sem querer quebrar as regras e ir directamente à última página, pergunto-me quase em surdina: será que ele vai acabar com um final feliz?...
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beijos